Eu resolvi, de uns tempos pra cá, fazer uma limpa na minha vida. A fase 1 já foi e muita gente foi com ela. A maioria das pessoas, claro, nem notou. Até porque eu acho que dava mais importância a elas do que elas a mim, o que é muito bom. Assim a gente evita o drama.
Hoje eu tenho sentido necessidade de fazer uma segunda etapa dessa linda brincadeira que é mandar a galera tomar no cu. Na verdade, o pontapé já foi dado. E, até agora, não senti falta. Por algum motivo, tenho me sentindo igual. Nem mais ou menos oca, nem mais ou menos sozinha. Não estou feliz com isso - o egoísmo das pessoas nunca me fez feliz -, mas também não derramei uma lágrima sequer. Borbulhei de raiva por alguns minutos mas, do jeito que eu sou, esqueci com o primeiro Fusca azul que passou pela rua e eu achei bonitinho. Sou assim. Não consigo guardar mágoa, não consigo remoer raiva. Perdoo muito facilmente as coisas e acabo esquecendo, como se não fosse "nada demais". Mas não é nada demais. E eu tenho que parar de encarar as coisas assim. Então, antes que eu perdoe e leve adiante uma amizade que pode me fazer mal, eu prefiro pular fora. Racionalmente. Porque meu emocional é burro demais para aprender com o próprio erro.
Nas cenas do próximo capítulo a gente vê que diferença fez.
Ps: Amanhã vou levar minhas pernas roliças para a academia. - e quem sabe assim eu consiga elevar o meu recorde e ir mais de duas vezes no mês.
Tinha esquecido como essa coisa de blog me faz bem. Bem-vindo de volta, querido 2003.
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