domingo, 26 de junho de 2011

#6

Daí que eu tenho tomado umas decisões meio drásticas e não faço a mínima ideia se isso tá me fazendo bem. Até agora, aliás, tenho a sensação de que só tô fazendo merda atrás de merda. Tá ficando complicado de acreditar naquilo de "você vai sofrer agora, mas vai ser mais feliz depois" porque, ó, sou ansiosa e não curto esperar.
Então minha rotina tem sido essa, já há alguns dias. Tô conseguindo encaixar uma choradinha quase diária no meio da rotina. Outro dia eu tava tristinha com tudo e não sabia com o que exatamente. Mas tudo bem, consegui arranjar meus motivos concretos. Tô numa estabilidade emocional de Cristina Mortágua, bem na época que ela deu aquela denunciadinha marota do filho ma delegacia. E bateu na delegada. E xingou fotógrafo. Ou então quando ela posou peladinha linda do lado da cria, pode ser também.

O fato é que esse post poderia ter sido escrito ontem. E quase foi, na verdade. Porque ontem eu tava nessa vibe de apocalipse. Porque ontem eu juntei as minhas forcinhas, saí de casa e fui ver minha família. Aqueles irmãos todos, seis dos oito presentes. Um faltou porque tinha casamento e outro, o Felipe, faltou porque ele ainda tem o tamanho da palma da minha mão, de acordo com o ultrassom. Então ainda não tem idade para beber, acho.
E, de repente, a ideia de um irmãozinho vindo por aí me deixou muito feliz. Quem sabe um sobrinho também, mais tarde. E sabe quando você percebe que tem muito, muito amor por aí, mas que só não tava conseguindo enxergar direito? Eu tava meio míope essas últimas semanas...

Ainda vou sofrer por amor, ainda vou me foder na faculdade, mas sabe? Vai passar. Mês que vem é casamento da minha irmã, daqui a pouco é aniversário da minha outra irmã e a vida vai. Vou ser feliz. Já estou sendo feliz.

Mas que eu ainda acredito que a minha história de amor poderia ter um final feliz, ah, acredito. Só não sei como seria possível fazer isso acontecer. Shame on me.

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